Entrevista - BRKsEDU

Você com certeza já o ouviu falando 'E aí, pessoal? Tudo bem? Aqui quem fala é o Edu', mas nesta entrevista exclusiva você poderá conhecer um pouco melhor um dos pioneiros do cenário gamer do Youtube brazuca e também os gostos de Eduardo Benvenut. Clique para muito mais!

Entrevista - Natalia Kreuser

Batemos um papo exclusivo com a vlogueira freudiana e gamer do canal Crusher Plays para conhecer um pouco mais do passado e dos planos para o futuro de uma das musas do Youtube brasileiro. Assista!

Top10 - Jogos baseados em Filmes, Desenhos e Quadrinhos

Nesta terça-feira está sendo lançado o jogo multiplataforma The Smurfs 2. Para comemorar, resolvemos fazer uma lista com os 10 melhores jogos de todos os tempos que migraram de outros tipos de mídia para as telas dos vídeo games.

Review - The Last of Us

Conheça a obra-prima da Naughty Dog, embarque na história de Joel e Ellie e sua aventura por um Estados Unidos pós-apocalíptico no ano de 2033. Entenda os motivos para o game, exclusivo de PlayStation 3, ter sido tão reverenciado pela mídia especializada no mundo todo.

Preview - Pokémon X e Y

Novos monstrinhos, tipo Fada, sistemas de batalha, gráficos 3D e tudo, absolutamente tudo já anunciado até aqui para as versões que promtem reveolucionar a franquia: Pokémon X e Y, para Nintendo 3DS!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Entrevista - BRKsEDU

Você pode assistir ou não a seus vídeos, gostar ou não dele, concordar ou não com suas opiniões, o que você não pode é negar que Eduardo Benvenuti, o BRKsEDU, é um dos pioneiros em fazer vídeos sobre jogos no Brasil. Sua contribuição para o cenário gamer do Youtube brasileiro é grandiosa. Não por acaso acaba de completar 1.000 vídeos em seu canal principal e segue reunindo mais e mais fãs.

Provavelmente já o viu em ação em games FPS ou em seus vlogs diretamente do Canadá, mas agora você vai conhecer um pouco mais. Gostos, opiniões, influências, música, redes sociais, enfim, tudo que construiu esse que é um dos principais ídolos da juventude gamer brasileira você pode conferir abaixo nessa entrevista exclusiva.

Missingno News: Em primeiro lugar, se apresente para todos que possam vir a não te conhecer.
Eduardo Benvenuti: Meu nome é Eduardo Benvenuti, mas sou mais conhecido na internet como BRKsEDU e produzo videos de games e entretenimento em geral para o Youtube. Antes, eu era analista de tesouraria.

MN: Quando começou a fazer vídeos com foco para internet/youtube e como percebeu que essa rede social em especial poderia te ajudar profissionalmente?
Edu: Comecei em Novembro de 2010. Uns bons meses depois que comecei percebi que o ritmo de crescimento do canal estava cada vez maior e que havia grande potencial no Youtube ao observar como canais americanos, canadenses e britânicos estavam se desempenhando.

MN: Como foi o crescimento do canal e a entrada para o Machinima?
Edu: O canal cresceu sempre num ritmo forte, principalmente no período de 6 meses até 18 meses depois da criação. Nesse período, o algoritmo de destaque do Youtube jogou muito a meu favor e eu ganhava grande exposição através da página inicial da plataforma.

MN: Você chegou a trabalhar para o Machinima, certo? Quais funções desempenhou e o que precisava fazer?
Edu: Nunca tive vínculo empregatício, mas trabalhei para eles com contratos. Fui recrutador e minha função era selecionar canais para fazerem parte da rede. Fui também consultor, ajudando-nos com a expansão do MachinimaBrasil. Porém, atualmente, não faço mais nada além de produzir vídeos. E não está nos meus planos voltar a fazer outras coisas além de produzir vídeos.

MN: Já sofreu preconceito de alguns que acham que não é um trabalho de verdade produzir vídeos para o Youtube? O que acha dessa opinião?
Edu: Provavelmente já, mas como foco no que é positivo, não consigo me lembrar de como ou quando isso aconteceu. Se alguém acha que produzir videos para o Youtube não é um trabalho de verdade, então esta pessoa é ignorante, simples assim.

MN: E quanto aos xingamentos, como recebe comentários ofensivos? Acha que a internet, por possibilitar o anonimato, aumenta a coragem dos que ofendem e se torna uma “terra sem lei”? Como resolver essa questão?
Edu: Se uma pessoa respeitosa for dura comigo, levo numa boa. Se a pessoa perde o respeito, eu ignoro o comentário e bloqueio o usuário. A internet não aumenta a coragem das pessoas, apenas expõe mais facilmente o desrespeito e ignorância da população. A internet, através das midias sociais, é uma vitrine. 

MN: O que pensa do crescimento das redes sociais? Ela pode desempenhar ou já desempenha, na sua opinião, a função dos sites de noticiar e informar as pessoas?
Edu: Eu me informo do que acontece no mundo dos games através de uns poucos sites (VG247, PixelEnemy, GameInformer, GameFAQs, GamaSutra) e das mídias sociais. Twitter, Facebook e Youtube são, sim, plataformas para veicular notícias.

MN: Atualmente parece ter uma rivalidade entre internet e televisão. Acha que os dois meios podem conviver bem ou de fato tem uma competição?
Edu: Os dois meios nunca vão conviver bem pelo simples fato de a televisão ser manipuladora, mentirosa e não trabalhar de forma colaborativa. Digo isso de maneira geral, obviamente há exceções. Mas, no geral, a televisão tenta minar o crescimento da internet, já que vê na internet um grande risco de perder publico, o que de fato é verdade e já esta acontecendo.

MN: Falemos de vídeo game. Qual foi seu primeiro console e qual o primeiro game que jogou?
Edu: O primeiro console que joguei e tive em casa foi um Atari 2600. O primeiro console que ganhei foi um Top Game, um Famiclone (NES).

MN: O que lembra de mais ter jogado na infância?
Edu: Mario, Mario e Mario ate meus 12 anos. A partir daí joguei muitos RPG's (Final Fantasy, Breath of Fire, Arc the Lad), aventura (Rayman, Banjo Kazooie, Crash Bandicoot) e futebol (Winning Eleven com os amigos).

MN: Quais seus jogos e gêneros favoritos?
Edu: Jogos: The Last of Us, Final Fantasy, Mario, Castlevania (Symphony of the Night, especificamente). E gêneros: RPG, Aventura, Plataforma e FPS.

MN: Atualmente, em qual plataforma prefere jogar?
Edu: Prefiro jogar em consoles, apenas isso. Não gosto tanto de jogar em PC, pois nunca tive costume de usar mouse e teclado, o que me deixa um tanto quanto descoordenado com games de PC.

MN: O que espera do PS4 e do Xbox One e qual sua análise do Nintendo WiiU?
Edu: PS4 vai sair na frente do Xbox One, já que a Sony demonstrou focar muito mais em jogos do que a Microsoft, e já que o trabalho de relações públicas da Microsoft foi uma tragédia para o Xbox One. Porém, creio que tanto o PS4 quanto o Xbox One serão boas plataformas de jogos e terão ótimos lançamentos (tanto exclusivos quanto multi-plataformas). 
O Nintendo Wii U vem sendo um fracasso. As vendas estão baixas pois faltam lançamentos fortes, e com vendas baixas não há suporte de third-parties. Sem suporte de third-parties, ficamos com poucos lançamentos, e o ciclo de fracasso continua. Isso só vai passar quando a Nintendo lançar mais jogos AAA (Mario, Metroid, Punch Out, F-Zero, Zelda, Pilotwings, Pokemon, etc).

MN: Dessa geração que está acabando, qual você acha que foi a nova franquia que melhor se estabeleceu? E qual foi o melhor jogo?
Edu: Muito difícil dizer. Tivemos grandes franquias que surgiram ou despontaram na geração que está acabando: Borderlands, Bioshock, Gears of War, Uncharted, The Last of Us (que possivelmente vai virar franquia), LittleBigPlanet, Halo, God of War, etc. O melhor jogo na minha opinião foi The Last of Us. Porém, ainda não joguei Bioshock Infinite, e ainda temos pela frente Watch Dogs, GTA V e outros lançamentos fortes.

Edu cita The Last of Us como melhor jogo desta geração. Game da Naughty Dog ganhou nota 10 da gente

MN: Vejo que muita gente pergunta sobre morar fora do Brasil pra você. Vi alguns vídeos que você aponta alguns pontos negativos do Brasil. Então queria saber como está vendo de longe essas manifestações populares que continuam acontecendo por aqui. Tenho amigos que também moram fora que disseram que é a primeira vez que dizem com orgulho que são brasileiros. O sentimento é mais ou menos esse?
Edu: Eu nunca tive orgulho ou desgosto de ser brasileiro. Porém amo o Brasil, e sou muito grato por ter nascido no Brasil. Aprendi muito ao longo da minha criação, e provavelmente muitas coisas que aprendi no Brasil eu não teria aprendido em outro lugar. Por isso, não trocaria meu País de origem de forma alguma. Se eu pudesse voltar no passado e escolher meu País natal, teria mantido o Brasil!
Meu sentimento em relação às manifestações é de receio. Eu receio que isso não passe de um momento e que nada mude. As pessoas estão se manifestando a respeito de coisas que eu tento combater há tempos, porém eu nunca vi resultado nas minhas revoltas contra as coisas erradas do Brasil. O ditado diz: "incomodados que se mudem". Foi exatamente o que fiz. 
De coração, eu espero que me provem que estou errado, espero que as manifestacoes tenham resultado. Mas para que elas tenham resultado é necessário, na minha humilde e não necessariamente correta opinião, ter um plano de longo prazo, investir muito em educação, saúde e segurança, remover o voto obrigatório, incentivar o trabalho (e não bolsa-esmola) e promover respeito e integridade. 

MN: Queria que falasse também como foi a mudança, estudar no Canadá. Já está morando em definitivo?
Edu: Ainda não tenho residência permanente, mas o processo está ocorrendo bem, a tendência é que em breve eu consiga a residência em definitivo. A mudança para o Canadá foi muito fácil, já que aqui há muito mais respeito e civilidade que no Brasil. Alem disso, a cidade onde vivo é muito calma, mas oferece ótima infra-estrutura, o que significa que tenho um ótimo sistema de saúde, segurança, educação, etc. Enfim, aqui tenho tranquilidade, qualidade de vida.
Estudar no Canadá foi uma excelente experiência. Aprendi muito no meu curso (tanto academicamente falando quanto em termos de língua Inglesa e lições de vida). 

MN: Por fim, queria falar sobre música. Já vi alguns covers seus de bateria. É o único instrumento que toca?
Edu: Toco apenas bateria sim. Adoraria tocar outros instrumentos, mas me falta motivação e tempo para estudar guitarra, baixo ou piano.

MN: Você fala muito de Dream Theater. Quais bandas mais gosta de ouvir e quais músicos te inspiraram a aprender música?
Edu: Minhas bandas preferidas são: Genesis (época prog rock, não pop), Yes, Dream Theater, Symphony X, Death, Blind Guardian e Ayreon.

MN: Qual o melhor show que já viu na vida?
Edu: Pergunta difícil, mas acho que foi o show do Rick Wakeman, em São Paulo.

MN: Morando fora, acredito que tenha a oportunidade de ver alguns shows que morando no Brasil seria difícil...
Edu: Sinceramente, não faz tanta diferença. O Brasil recebe muitas bandas legais, o problema é que normalmente o ingresso no Brasil sai muito caro. Aqui sai mais barato.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Top10 #001











Para comemorar o lançamento desta terça-feira do jogo The Smurfs 2, publicado pela Ubisoft, que precede a estreia do filme homônimo no próximo dia 31, resolvemos fazer uma lista de 10 jogos marcantes baseados em alguma série de filmes, desenhos/animes, quadrinhos/mangás ou filmes. É bom deixar claro que é uma lista feita por fãs de games como você, mas, provavelmente com um gosto diferente. Assim, qualquer discordância com a sua opinião é normal. Se não gostar deste Top10, faça o seu e deixe nos comentários.

Outra observação importante é que, nesta listagem específica, só constam títulos de franquias que foram adaptadas para vídeo games. Logo, Pokémon não está presente, pois fez o caminho inverso: nasceu como jogo eletrônico e migrou para a televisão; tal como Street Fighters, Mortal Kombat e tantos outros.










Apesar dos inúmeros jogos de luta com os personagens do anime e mangá que saíram para a atual geração de consoles, foi na passada, quando ainda era em 2D e a geração Shippuuden não havia chegado, que um dos melhores games do gênero para PlayStation 2 foi lançado. Naruto: Ultimate Ninja 3 foi lançado no ano de 2005 e não foi necessariamente um revolucionário, mas, definitivamente, um dos mais divertidos. De lá para cá, os jogos de Naruto ganharam uma nova dimensão, novos personagens e sistemas de luta, mas nenhum alcançou a diversão deste.









Certamente um dos animes mais nostálgicos para quem viveu sua juventude na década de 1990, Yu Yu Hakusho nunca virou grandes jogos. E Tokubetuhen, nome original, também não é uma obra-prima. Mas pela nostalgia de quem assistiu o desenho na Manchete e jogou este game em seu Super Nintendo (procure por fotos, você com certeza se lembrará!) Yu Yu Hakusho 3: Tokubetuhen é o 9º colocado desta lista.









Novamente uma série de jogos inspiradas em um anime que obteve seu ápice na geração de consoles passada. Dragon Ball Z: Budokai 3 tinha belíssimos gráficos Cel Shading, um sistema de luta simples e funcional e animações que lembravam o desenho, febre no Brasil, o que só acrescentou para a popularização do jogo. A partir de Budokai 3, o games baseados em Dragon Ball Z nunca mais foram tão legais.









Provavelmente nunca se criou tantos clássicos quanto na era 16 bits dos vídeo games. E um dos principais culpados por isso foi o Super Nintendo. É fácil lembrar de um game que fez sua infância mais feliz e Turtles in Time é, sem dúvida, para muitos, este jogo. Baseado na série animada, este arcade podia ser jogado com mais um amigo no SNES e consistia basicamente em bater nos inimigos que apareciam na tela. Pode parecer simples hoje, mas na época era diversão certa.









Baseado nos quadrinhos de mesmo nome, Turok: Dinosaur Hunter foi um FPS do Nintendo 64 e que também foi lançado para PC no distante ano de 1997. Na pele de Tal Set, um índio da raça Turok, o jogador desbrava cenários detalhados e enfrentava inimigos até então nunca vistos em jogos. Virou febre e até hoje é reverenciado como um dos melhores jogos do console.










Talvez você não acredite, mas Knights of the Old Republic saiu há dez anos! Um dos melhores jogos inspirados nos filmes de Start Wars, esse RPG marcou época. Em suma: é game de estratégia, é Star Wars e você podia ser um Jedi. Nada mais a declarar e que a Força esteja com você.









Difícil imaginar um MMORPG mais popular do que Ragnarok foi. Ou você jogava ou você conhecia alguém que o fazia. Este foi o primeiro grande jogo da indústria sul-coreana de games e o primeiro do gênero a ser traduzido para a língua portuguesa. O que pouca gente sabe é que o jogo foi inspirado no mangá homônimo, criado por Lee Myung-jin. Revolucionário e muito jogado, Ragnarok passou perto do pódio deste Top10.










Juntamente de toda a série Mario Kart e dos games de esporte, Goldeneye 007 é um dos jogos que os gamers mais se reuniram para desbravar o modo multiplayer. Até hoje, 16 anos depois de seu lançamento, quando o assunto é jogos clássicos, alguém cita este game. Foi difícil tirar a medalha de ouro dele, mas com muita honra e em homenagem a todos que se divertiram jogando nessa obra baseada no filme, Goldeneye 007 fica com nosso terceiro lugar.









Medalha de prata para o mais recente jogo desta lista. Lançada em 2012, a série de games em formato de episódios da Telltale, inspirada em The Walking Dead, foi uma sensação e levou inúmeros prêmios. Apesar de o formato pelo qual foi lançado não ter sido inovador, o fato de um jogo sem os gráficos ultrarrealistas ter se tornado febre mostra o quanto os gamers ainda se preocupam mais com a diversão do que com o visual. Um marco histórico na indústria!









Vocês que jogaram PS2, Xbox ou GameCube vão concordar quando dizemos que era difícil, senão impossível, achar um bom jogo de heróis naquela geração de consoles. Pois Batman chegou na  geração seguinte para acabar com esse estigma. Após o bom Arkham Asylum, o Morcegão atingiu o ápice com Arkham City. Esse é o melhor jogo baseado em um herói de quadrinhos já lançado na história até hoje. E por isso recebe aqui nossa primeira posição.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Trailer de Anúncio - Strider (PS3/PS4/X360/XONE/PC)










Conforme anunciou a Capcom Brasil em seu canal no Youtube, o ninja do futuro mais aclamado pelos gamers está de volta. Um novo jogo com o personagem Hiryu está em desenvolvimento e será lançado no início de 2014 para as plataformas da atual e da próxima geração, com exceção dos consoles Nintendo, além de PC.

Confira abaixo o trailer, que já tem uma versão oficial legendada em português:

Namco Bandai registra três nomes da série Tales











A terceira maior franquia de RPGs do mundo parece ter futuro garantido na próxima geração de consoles. Atras apenas de Final Fantasy e Dragon Quest no gosto popular, Tales teve três nomes ligados a ela registrados no Japão pela Namco Bandai. São eles: Tales o Catastora, Tales of Creales e Tales of Zestoria.

Apesar de o fato mostrar que a empresa está antenada quanto ao futuro da franquia de 18 anos e com 14 jogos lançados da série principal, não garante que as marcas virem de fato jogos. Isso porque, atualmente, a Namco tem alguns nomes registrados de jogos que nunca viraram realidade, como Tales of Blessia e Tales of Floweria.

Aliás, para os inúmeros fãs da série, Tales of Xiilia finalmente será lançado no Ocidente no próximo mês. A data para  sair nos Estados Unidos é dia 6 de agosto. Já Tales of Xiilia 2 foi oficialmente confirmado no Ocidente para 2014.

Soul Calibur
Outra série de grande sucesso da Namco também teve uma nova marca registrada, mas dessa vez nos Estados Unidos. O registro foi feito para Soul Calibur: Lost Swords. O último jogo da franquia saiu em fevereiro de 2012: Soul Calibur V.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Novidades sobre Season 4 de Game of Thrones











De acordo com o site EW.com, o ator britânico Mark Gatiss, atualmente no ar com uma adaptação moderna da história do detetive Sherlock Holmes, estaria cotado para assumir um papel na próxima temporada de Game of Thrones. Aliás, cotado não. O site garante a participação de Gatiss na Season 4 da série.

No entanto, o mais importante não foi revelado. Qual personagem Gatiss estrelará? A equipe de Game of Thrones mantém a informação em total sigilo. Até agora foi revelado apenas que o chileno Pedro Pascal será o Príncipe Oberyn Martell.

Outra informação confirmada é sobre os diretores dos episódios da quarta temporada. São eles: David Benioff e D.B. Weiss (episódio 1), Alex Graves (2, 3, 8 e 10), Michelle MacLaren (4 e 5), Alik Sakharov (6 e 7) e Neil Marshall (episódio 9).

Quem é Mark Gatiss?
Sucesso na Inglaterra, o ator é um dos criadores de Sherlock e interpreta o irmão misterioso do protagonista, Mycroft. Ele também é o escritor dos romances Doctor Who e o responsável pela adaptação que virou um clássico cult da BBC.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Especial - Monark e Venom











Não é novidade para ninguém que o cenário de games no Youtube decolou. O boom parece ter acontecido com o lançamento do ex-indie-agora-pop Minecraft. E quem puxou essa fila foram Monark e Venom. Os dois maiores youtubers gamers brasileiros atingiram o sucesso graças ao jogo pixelado e agora travam uma corrida para saber quem será o primeiro a alcançar a marca de dois milhões de inscritos. E para darmos um favorito a sair vencedor, vamos analisar algumas questões. 

O ano de 2013 trouxe uma nova frequência de lançamento de vídeos. O que antes acontecia três ou quatro vezes por semana agora, em alguns canais, chega a um ou dois por dia. Este último caso tem como exemplo o Coisa de Nerd, do Leon, que ainda tenta conseguir seu primeiro milhão. 

Há algumas semanas que Monark vem postando diariamente no RandonsPlays. Seus últimos nove vídeos foram de Cube World. Minecraft, que agora ganhou um canal secundário, não aparece no principal há algum tempo. Por outro lado, o jogo emplacou uma série de 13 videos consecutivos no canal de Venom.

Como o público dos dois, como os próprios já disseram, é principalmente formado por crianças fãs de Minecraft, Venom tem pegado mais views. Todos os seus vídeo recentes passaram da marca de 100 mil, e quatro, de 200 mil. A série de Cube World de Monark tem rendido aproximadamente uma média de 95 mil visualizações: alguns passaram dos 100 mil; nenhum chegou a 200 mil.

Por fim, o que importa aqui: o número de inscritos. Segundo dados do Social Blade, nos últimos trinta dias, Monark ganhou 175.429 inscritos, enquanto Venom, 151.143. Porém, atualmente, aracnídeo tem 1.960.576 subs. O canal RandonsPlays possui 1.952.577. Diferença de 8 mil inscritos apenas.

Resultado: Venom ganha em praticamente todos os quesitos, por isso é o favorito a alcançar a marca primeiro. No entanto, Monark vem reunindo mais novos inscritos, dificultando o duelo. Sua vitória não está descartada.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Gameplay Trailer - Mad Max (PS3/PS4/X360/XONE/PC)

A Warner Bros lançou hoje o primeiro trailer com a gameplay do jogo Mad Max, desenvolvido pela Avalanche Studios. E, como previsto, o game promete muita ação, com Max combatendo inimigos usando veículos, armas e as próprias mãos.

Também foi possível ver alguns cenários interessantes, principalmente um deserto, que lembra bastante o de Uncharted 3. Tudo isso sonorizado com a música Soul of a Man, de "Blind" Willie Johnson, lenda do Blues.

A primeira aparição de Mad Max foi na E3 deste ano, mês passado, quando um trailer em CG foi mostrado aos fãs. Previsto para ser lançado em 2014, o game está em desenvolvimento para as plataformas PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One e PC. Nintendo mais uma vez de fora.

Confira o trailer com legendas em português:

F1 2013 terá carros e pilotos clássicos

A Codemasters anunciou nesta segunda-feira que F1 2013 sai no próximo outono nos Estados Unidos (primavera pelas bandas brasileiras). Dessa vez, no entanto, com uma grande inovação. Além de contar com tudo da atual temporada da maior categoria do automobilismo mundial, o game traz também alguns carros e pilotos clássicos: esta será a Classic Edition.

Já quem tiver o Classic Edition premium terá disponível também extras da década de 1990, além dos circuitos de Imola e Estoril.
A Williams FW12, de 1988, pilotada pro Nigel Mansell. Seu companheiro na época era o brasileiro Nelson Piquet


Para quem adquirir a Standard Edition de F1 2013, os dois pacotes estarão disponíveis como DLC.

Confira abaixo o teaser da Classic Edition do jogo:

domingo, 14 de julho de 2013

Estreia - Beware the Batman (Cartoon Network)











O Cartoon Network estreou no último sábado, nos Estados Unidos, a nova série de animação do morcego mais famoso do mundo: Beware the Batman. O primeiro episódio, "Hunted" ("Caçado"), teve pouco mais de vinte minutos de muita ação e, apesar de não ser nenhuma obra-prima,  agradou dos fãs mais antigos aos mais recentes do herói.

Alfred em Beware the Batman: não apenas um mordomo...
A série se passa nos anos 1970 e tem como protagonista um jovem Bruce Wayne enfrentando, dessa vez, inimigos menos glamourosos da franquia. Nada de Pinguin ou Joker, mas, sim, Professor Pyg e Mr. Toad. Nos próximos episódios, novos aparecerão, como Magpie e Anarky. Mas não se preocupe, a Batcaverna, o Batmóvel e uma versão mais viril do mordomo Alfred dão o ar da graça para não deixar os mais nostálgicos órfãos.

"Nos perguntamos: E se Alfred não for apenas um mordomo?", explicou Glen Murakami, um dos criadores, sobre o novo perfil do personagem.

Um dos pontos fortes do episódio de estreia foi a animação. Criada em CG, é semelhante à série do Lanterna Verde, de 2011. Ela funciona perfeitamente bem na criação dos vilões. Pyg está maravilhosamente bem feito. No entanto, Batman foi desenhado de uma forma diferente da original. Principalmente seu rosto. Com orelhas mais acentuadas e uma linha reta que liga a testa ao nariz, o design do Cavaleiro das Trevas é algo que alguns terão de se acostumar com o passar do tempo.

Murakami e Mitch Watson, outro dos criadores de Beware the Batman, falaram sobre o que esperam da série e explicaram as mudanças.

"Muita coisa já foi feita, tanto nas animações quanto nos quadrinhos de Batman. Então precisávamos de algo diferente ou então estaríamos apenas refazendo tudo que já foi feito", afirmou Murakami. "Os fãs tem perguntado se algum quadrinho influenciou na criação de Beware the Batman, mas eu realmente não sei se posso citar algum em especial. Fizemos uma tentativa de criar algo novo."

Mr. Toad e Professor Pyg: os vilões do primeiro episódio foram os destaques graficamente, muito bem feitos em CG

Watson comentou como Bruce Wayne se desenvolverá ao longo da série. Por ser retratado mais jovem, fará uma busca para se encontrar física e psicologicamente.

"Ele não está apenas sentado na Batcaverna deprimido (pela perda dos pais), e isso muda um pouco o personagem. Ele não quer apenas vingança, mas escolheu combater o crime sem nenhum crédito por isso."

Beware the Batman ainda não tem previsão de chegar no Brasil. Os mais apressadinhos podem assistir pela internet.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Preview - Pokémon X & Y (3DS)

Há quem ache que Pokémon acabou. A reposta já tem data para ser dada e promete vir em alto e bom som. Em 12 de outubro, Pokémon X & Y terá seu lançamento global para Nintendo 3DS. Pela primeira vez na história da série principal da franquia, os gráficos serão 100% em 3D. Mas essa não é a única novidade, então comecemos do início. Abaixo, um guia completo das inovações confirmadas para as versões.

Kalos e os Protagonistas
Pokémon X e Y apresenta aos fãs uma nova região. Após Kanto, Johto, Hoenn, Sinnoh e Unova, os monstrinhos chegam a Kalos, a primeira região que não é inspirada em cidades japonesas. Na verdade, pegou emprestado diversos elementos da França. Lumiose City, coração de Kalos, é uma reprodução de Paris e tem uma construção similar a Torre Eiffel. As pedras de Carnac e o Palácio de Versalhes também serviram como inspiração.

Para se aventurar por Kalos, o jogador novamente poderá optar por um personagem masculino e um feminino, cujos nomes oficiais são Calem e Serena, respectivamente. A novidade é que eles serão customizáveis. Pela primeira vez não será possível escolher apenas o sexo, mas também a cor da pele, do cabelo e alguns acessórios do seu herói. Seu rival ao longo do game será o personagem do sexo oposto ao de sua escolha; no enredo, seu vizinhos em Vainville, primeira cidade do game.

E, como não poderia deixar de ser, um novo time de vilões maléficos surgem. Dessa vez, o lugar há muito ocupado pelos "carismáticos" da Equipe Rocket será da Equipe Flare.

A região de Kalos e suas cidades: mapa é inspirado na França. No detalhe, os dois novos heróis: Serena e Calem
Iniciais e Lendários
Como sempre, você poderá iniciar sua jornada escolhendo entre três pokémon, de três tipos diferentes: um Fogo, um Água e um Grama. Em Kalos, são eles: a raposa Fennekin, o sapo Froakie e o esquilo Chespin.
Já os dois lendários revelados até agora são os que estamparão as capas de Pokémon X & Y: Xerneas e Yveltal. Seus tipos serão, respectivamente, Fada (entenda sobre mais abaixo no preview) e Noturno/Voador.

Os novos iniciais: Frokie, Chespin e Fennekin. Nos detalhes, Yveltal, à esquerda, e Xerneas, à direita























Tipo Fada
Pela primeira vez desde Gold/Silver, Pokémon ganhará um novo tipo. Na época, foram introduzidos os tipos Aço e Noturno; agora é a vez do tipo Fada. E o primeiro monstrinho confirmado é uma nova evolução do Eevee, Sylveon.
Além dele, pokémon antigos ganharão o tipo como secundário. Exemplos são Jigglypuff, Gardevoir e Marill, que agora serão, respectivamente, dos tipos Normal/Fada, Psíquico/Fada e Água/Fada. Essa é maior mudança no metagame desde Pokémon Diamond & Pearl, quando os golpes passaram a ser classificados como físicos ou especiais independentemente de seus tipos.

Novos Monstrinhos






Sistema de Batalha e Jogabilidade
Pela primeira vez, as batalhas serão em 3D. Assim, a câmera estática, clássica da franquia, localizada atrás de seus pokémon e de frente para os do adversário deve ser abolida. Agora, a câmera seguirá o monstrinho, aumentando a dinâmica das batalhas.
Como qualquer RPG, Pokémon agora terá batalhas contra hordas de inimigos. O que significa encarar uma luta numericamente desequilibrada, contra vários pokémon ao mesmo tempo. Além disso, batalhas aéreas também estarão disponíveis.
A jogabilidade parece ter sido bastante melhorada também. Você poderá montar alguns monstrinhos para se locomover com mais velocidade e a interatividade do personagem com objetos dos cenários parece estar mais realista. Em um vídeo, é possível ver nosso herói se balançando por um cipó para evitar um abismo.

Pokémon-Amie
Como todo jogo de Pokémon, este também tem suas bobagens. Pokémon-Amie é uma dela. Esse será o novo sistema de medição da amizade entre o Treinador e o Pokémon. Através dele será possível estreitar os laços com seus monstrinhos, o que permitirá levar vantagens em algumas batalhas, com certos golpes baseados na amizade.

Boatos
Por se tratar do primeiro jogo completamente em 3D da série principal, há quem garanta que o terceiro jogo da geração - lançamento comum na história de Pokémon, tal como as versões Crystal, Emerald e Platinum - seria chamado Z. X, Y e Z são os eixos ou coordenadas de um 3D.
O mais interessante, no entanto, é a teoria que liga os nomes das novas versões e a aparência dos pokémon lendários à mitologia nórdica. O site Kimigaming usou uma imagem da Yggdrasil, eixo do mundo segundo esta cultura, para bolar esta teoria. Na imagem, pode-se ver uma espécie de cervo (Xerneas), uma águia (Yveltal) e uma  um dragão com aparência de serpente (possivelmente o pokémon que estamparia a capa da versão Z).



domingo, 7 de julho de 2013

Entrevista - Lord Vinheteiro

Com certeza você já o viu. Já o ouviu. Seja no Youtube ou na televisão. Mas você o conhece? Sabe pelo menos o verdadeiro nome do Vinheteiro?

A habilidade junto ao piano impressiona. As releituras de temas clássicos de games e animes da década de 1990 são emocionantes para todos que até hoje não conseguem ver Shiryu se cegando para derrotar o cavaleiro de Medusa sem um sentimento de nostalgia. Mas não é só no piano que esse Lord faz música.

Influências, cultura nerd, internet, televisão. Conheça um pouco melhor o mundo através da bem humorada e, por vezes, irônica ótica de Fabricio di Paolo, o Lord Vinheteiro.


Missingno News: Pra começar, se apresente e fale um pouco da sua trajetória profissional para todos que podem não te conhecer.
Lorde Vinheteiro: Meu nome é Fabricio e sou conhecido por Lord Vinheteiro. Por não conseguir emprego de pianista, resolvi postar vídeos de piano no Youtube e fui crescendo até chegar a 1 milhão de visitas por mês, o que torna o meu canal o maior veículo de música instrumental do país.

MN: Quais instrumentos você toca e quando aprendeu?
LV: Piano, sanfona, contra-baixo, gaita, teclado, cravo, clavicordio, espineta, órgão de tubos, pandeiro e violino.  Piano e violino, aprendi com 8 anos. Hoje em dia não toco mais violino. O resto dos instrumentos aprendi sozinho.

MN: Quais são suas maiores influências musicais e quais gêneros você mais ouve?
LV: Pica-pau e Tom & Jerry foram as minhas influências. O que mais ouvi na vida foram músicas eruditas e marchas militares. Atualmente só ouço sertanejo e música eletrônica, que é minha principal área no momento. 

MN: Quando começou a fazer vídeos para internet e Youtube?
LV: Comecei em 2008, mas parei por 2 anos.

MN: Quando percebeu que essa rede social em especial poderia te ajudar profissionalmente?
LV: Percebi quando eu fazia 20 visitas em um vídeo (logo nos primeiros vídeos) e é muito raro ver um recital com mais de 4 pessoas assistindo (1 pai, 1 mãe, um irmão e 1 avó no máximo).

MN: Você acha que, além do seu talento, foi graças ao Youtube que o Pânico te convidou para fazer participações na televisão ou o contrário: o Pânico te ajudou a se popularizar no youtube?
LV: O Pânico não me ajudou em absolutamente nada a aumentar o número de visitas. Aliás, a TV não ajuda a aumentar o número de visitas na internet. É outro público.

MN: Vemos muitos youtubers hoje, os mais populares, vivendo exclusivamente do trabalho que fazem para o youtube. Já chegou ou almeja chegar neste patamar?
LV: Sim, porém, minha receita não vem do youtube, e sim de trabalhos externos. O youtube é uma vitrine para mim. 

MN: O que pensa das pessoas que acham que não é um trabalho de verdade produzir vídeos para o Youtube? Rola preconceito por ser uma profissão nova?
LV: Desde meus primeiros vídeos sofri o preconceito de "pra que você está fazendo isso se você não ganha nada"? Eu dizia: "porque eu quero aparecer". Hoje em dia sou o único músico da minha roda de amigos músicos trabalhando na área. Dica: ouça sempre o seu coração!

MN: E quanto aos xingamentos, de que forma recebe os comentários ofensivos? Acha que a internet, por possibilitar o anonimato, aumenta a “coragem” dos que ofendem e se torna uma “terra sem lei”?
LV: Eu acho que o meu canal é o que menos recebe comentários ofensivos. Se eu te disser que só vi 2 comentários até hoje falando que eu tocava mal, você acredita? Mas os meus próprios fãs me defendem. Por isso eu NUNCA APAGUEI UM COMENTÁRIO. 

MN: Você faz muita versão de músicas clássicas de anime e jogos. Qual a sua conexão com essa “cultura nerd”?
LV: O que eu mais vi foi o Pica-Pau, X-Men, Tom & Jerry e um pouco de He-Man e Thundercats e Ducktales. Porém, quanto a jogos, sempre fui muito viciado em jogos de computador, sendo obrigado até hoje a apagá-los pra não ficar procrastinando neles.

Pica-Pau, X-Men, Tom & Jerry, He-Man e Thundercats: um pouco do que o Vinheteiro assistia quando era um jovem Lord

MN: O que pensa do crescimento das redes sociais? Ela pode desempenhar ou já desempenha, na sua opinião, a função dos sites de noticiar e informar as pessoas?
LV: Sim, eu uso o Twitter como noticiário. Ele é mais rápido que qualquer site de notícias, pois meu Twitter fica ligado 24 horas por dia.

MN: E como enxerga a popularidade que a internet dá a alguns? Atualmente, muitos adolescentes idolatram youtubers e os veem como exemplos...
LV: A plebe nem sempre idolatra quem merece. Mas isso é em qualquer lugar do mundo.

Entrevista - Natalia Kreuser

À primeira vista, o cabelo ruivo e as tatuagens chamam a atenção. Gritam algo como: "atitude!". Uma verdade: menina de atitude. Em uma idade em que a maior parte dos adolescentes apenas estuda, já trabalhava. Tempos depois, largou este emprego para se dedicar a um sonho.

Mas também simpática. Não à toa, em uma de suas passagens profissionais ao Rio de Janeiro, aceitou o convite de um completo desconhecido. Entre o Pão de Açúcar e o Corcovado, duas dentre as inúmeras belezas da Cidade Maravilhosa, no bairro de Botafogo, Natalia Kreuser concedia a primeira entrevista deste site e que vocês estão convidados para assistir a partir de agora.

Review - The Last of Us (PS3)

Roteiros pós-apocalípticos estão em voga, tal qual survival games. Se parar e pensar por um instante, facilmente lembrará de um punhado de filmes, séries e jogos com estas características. Então o que faz The Last of Us tão especial? Cada um pode pensar em uma série de motivos, mas, provavelmente, o que será unanimidade é: os personagens.

A parceria e o enredo
Joel e Ellie formam a dupla mais cativante das franquias modernas. Se completam. O triste passado, que o jogador vivencia no prólogo de The Last of Us, e o cíclico presente de trabalhos obscuros, caça por comida e abrigo, e sobrevivência a qualquer custo transformaram Joel em um adulto cansado: barba por fazer,  cabelo grisalho e expressão de esgotamento. Esse quadro começa a mudar quando conhece a parceira.

Jovem curiosa e corajosa, Ellie rouba a cena. Forças maiores a unem a Joel, quando de fato o jogo começa. Ellie é imune ao cordyceps, que transforma infectados em criaturas grotescas (desculpe, não quis usar a palavra zumbi). Essas criaturas são divididas em grupos, de acordo com o avanço da infecção pelo fungo, como Perseguidores, Corredores e Estaladores. Assim, escoltada justamente por Joel, Ellie, que supostamente carrega a cura do vírus, precisa cruzar um Estados Unidos pandêmico no ano de 2033, evitando os Infectados e os Caçadores, grupo hostil de sobreviventes, até os Vagalumes. 

Mas por que a dupla é tão fascinante? Devo enumerar três motivos. O primeiro é resultado da magnífica confluência entre o brutal realismo do jogo com um roteiro que coloca verdadeiramente o jogador na pele dos personagens. É impossível não sofrer junto com os personagens, não sentir-se solitário em um cenário arrasado e vazio e não sentir medo com a aproximação dos Estaladores (OHKO aqui: foi pego, morreu!). E os gráficos só aumentam  todas essas sensações, seja na captação de movimentos e expressões faciais ou no detalhado trabalho feito com os cenários. 

Ellie em ação: a dupla é unida até frente ao perigo. Mas quando são pegos pelos Estaladores, nada os salva
Em segundo lugar é preciso parabenizar os intérpretes. A dublagem, em português ou em inglês, beira a perfeição. Principalmente a americana. Troy Barker empresta sua voz a Joel, enquanto Ashley Johnson  incorpora Ellie com tanto carisma que vai ser difícil se desassociar deste personagem.

Por fim, a inteligência artificial e a programação do jogo. E aqui não entra questões como dificuldade dos inimigos ou coisas do gênero. O que chama atenção é a variedade de diálogos. Desde Ellie dizendo que sempre quis aprender a assobiar - e, mais tarde no jogo, finalmente aprendendo - a Joel tentando ensinar as regras de futebol americano para sua pupila (Ellie, ouça Joel, quando você assistir um jogo, tudo fará sentido!). Todos esses diálogos acontecem conforme o jogador avança nos cenários, servindo para fortalecer ainda mais a relação de pai e filho que se desenvolve entre os dois ao longo de The Last of Us.

Pontos negativos?
Feitos os merecidos elogios e provavelmente ainda em dívida com o jogo, tal sua grandiosidade, este review tenta agora fazer algumas críticas - e é preciso tentar com vigor. Mas vamos lá!

Prometido como um jogo não linear, The Last of Us, a primeira vista parece um game de mundo aberto. E, em partes, o é. Mas, depois de algumas horas jogando, a sensação é que, não importa o caminho que você pegará, de uma forma ou de outra ele te levará ao destino certo. E isso acontece mesmo nos maiores cenários. Você terá de fazer grande esforço para se perder aqui.

Outro questionamento que faço é mais abstrato. Apesar do realismo, por se tratar de um jogo de sobrevivência, The Last of Us deveria valorizar a morte. Explico: se você tenta sobreviver em mundo pós-apocalíptico, o que precisa fazer? Exato, não morrer! Mas em The Last of Us você morre uma, duas, três vezes, e morre, e morre mais um pouco. E isso não influencia em nada o decorrer do game. Sim, é difícil achar uma solução para isso, mas...

Considerações finais
Nada disso, no entanto, é motivo para diminuir a qualidade ou desvalorizar The Last of Us. A Naughty Dog alcançou a fórmula perfeita e o surpreendente é isso acontecer em um jogo que debuta no mercado. Nem a fantástica trilogia Uncharted - da mesma Naughty Dog -, que evoluiu com o passar dos lançamentos, e a série God of War alcançaram em qualquer game um nível tão alto. Não, The Last of Us é melhor. The Last of Us é um dos grandes, um clássico desta geração que está por terminar. The Last of Us é, até com alguma folga, o melhor exclusivo do PlayStation 3. E The Last of Us, ainda em meados de 2013, já é o Jogo do Ano.